quinta-feira, 28 de outubro de 2010

SEGUNDA PARTE MAIS LONGA

Peço desculpa pela menor actualização do blogue, mas tenho tido pouquíssimo tempo disponível.

O caso que trago hoje é o que falta considerar nesta análise curta aos possíveis erros na contagem do tempo das partes de jogo. E digo "curta", porque este tema não dá para dissertar e fazer posts longos. As leis são concisas, e o meu discurso também terá de o ser.

Imaginando agora o caso de não haver marcador electrónico (ou estar avariado, porque não é algo tão raro quanto isso...) e os árbitros deixarem passar os 30 minutos regulamentares, só dando conta disso aos 32. O que acontece? Aqueles 2 minutos podem ser compensados?
Não, não podem. A verdade é que já nada pode ser feito quanto a isso. No máximo, mencionar o facto nas "Ocorrências Administrativas" do Relatório do Jogo.

A regra 2:7 diz que:

2:7 (...) Caso a segunda parte de um jogo (ou de um período de prolongamento) tenha sido terminada demasiada tarde, então os árbitros não poderão alterar seja o que for.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

PARTE MAIS CURTA

Continuando no caso de erros na contagem do tempo de jogo, falo hoje do caso em que os árbitros detectam que a buzina para o intervalo (ou fim do jogo) soou antes do tempo. Isso pode acontecer, por exemplo, porque num time-out feito no último minuto, uma falha na mesa impediu que o cronómetro parasse. Aí, passa a mandar o relógio do árbitro, que tem a responsabilidade de controlar o tempo de jogo.
Que deve um árbitro fazer numa situação destas? Melhor que palavras minhas, a regra 2:7 é explícita:

2:7 Se os árbitros constatarem que o cronometrista deu o sinal final (para o meio-tempo, fim de jogo, de igual modo para os prolongamentos) demasiado cedo, deverão manter os jogadores no terreno de jogo e prosseguir o jogo até que o tempo remanescente se esgote.
A equipa que estava em posse da bola aquando do sinal prematuro permanecerá em posse da mesma quando o jogo se reinicia. Caso a bola esteja fora de jogo, então o jogo é reiniciado com o lançamento que corresponde à situação. Caso a bola se encontre em jogo, então o jogo é reiniciado com um livre de acordo com a Regra 13:4a-b.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

PRIMEIRA PARTE MAIS LONGA

Ok, supostamente isto não deve acontecer. Mas já dizia o outro, desde que vi um porco a andar de bicicleta acredito em tudo... :)
Imaginemos que há uma falha na contagem do tempo, ou porque o relógio dos árbitros ficou sem pilha, ou porque estes se esqueceram de controlar o tempo, ou porque houve um corte de electricidade no pavilhão e mandou o marcador à vida... qualquer coisa! Chega-se à conclusão que a 1ª parte teve 32 minutos.
Que diz o livro de regras sobre isto? Vejamos um excerto da regra 2:7...

2:7 (...)
Caso a primeira parte do jogo (ou um período de prolongamento) tenho sido terminado demasiada tarde, o segundo tempo deve ser correspondentemente encurtado.

Resposta simples: a 2ª parte deverá ter apenas 28 minutos.

É verdade que não é fácil convencer alguns Oficiais (já nem falo do público...) de que é este o procedimento correcto, mas a verdade é que a regra é clara. Mas este até é dos casos em que considero o desconhecimento da regra como "normal", ou pelo menos "aceitável", por parte de jogadores e técnicos. Oficiais responsáveis por equipas e/ou Directores de Campo já poderão/deverão ter mais conhecimento sobre estas regras "laterais".

Vou continuar a falar sobre estes casos raros (mas possíveis...) nos próximos posts.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

NÚMERO MÍNIMO DE ATLETAS

Este post é curtinho, porque o tema também não permite grande dissertação sobre ele.
Muitas vezes questiona-se sobre quais são os "requisitos mínimos" a cumprir por uma equipa para dar início a um jogo. Não é imperioso estar presente um treinador ou um oficial, mas deverão estar obrigatoriamente 5 atletas à hora de início do jogo. A regra 4:1 é clara:

4:1 (...)
Uma equipa tem que ter no mínimo 5 jogadores no terreno de jogo no inicio do jogo.

(...)
O jogo pode continuar, mesmo que uma equipa seja reduzida a menos que 5 jogadores no terreno de jogo.
Caberá aos árbitros decidir se e quando o jogo deve ser definitivamente terminado.

Nada impede que esse número venha a ser reduzido ao longo do jogo, se houver motivos para tal, como exclusões ou lesões, pois o limite mínimo diz respeito apenas à hora de início.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

VÍDEO 14

Time-out nas regras.
Portugal ainda está meio com a febre dos U2, e deixo aqui um vídeo que mistura isso com o Andebol... :)
No próximo post já volto às regras.


(Se nos outros já não dava para colocar o vídeo, com mais de 60Mb mais vale deixar logo o link...)