quarta-feira, 10 de julho de 2013

BALANÇO DO GARCI CUP 2013

Com este post pretendo focar-me em 3 pontos fundamentais do Garci Cup 2013:
  1. Prestação dos árbitros;
  2. Workshop;
  3. Experiências adquiridas.
1. PRESTAÇÃO DOS ÁRBITROS
Fomos poucos árbitros para uma infinidade de jogos, mas dignificámos a camisola com brio.
Sinto-me muito orgulhoso por ter tido o privilégio de liderar, juntamente com outros colegas, árbitros com o espírito de sacrifício e de camaradagem que estes tiveram.
Um agradecimento muito especial às Associações de Andebol do Porto e de Braga pela colaboração que prestaram à Associação de Andebol de Aveiro, na cedência de quadros de arbitragem.

2. WORKSHOP
O workshop foi um sucesso.
A verdade é que o prof. Paulo Pereira, o prof. José Magalhães e o Manuel da Conceição (em representação do presidente do Conselho de Arbitragem da FAP, António Marreiros, que teve um contratempo de última hora e não pôde comparecer) presentearam a audiência com excelentes intervenções.
Foi muito bom ver a sala muito bem composta, com árbitros, ex-árbitros, dirigentes, treinadores e atletas.
Para os mais novos, foi uma excelente oportunidade para ouvir as opiniões de quem sabe. Para os mais velhos, foi também uma belíssima ocasião para trocar impressões e opiniões, e também aprender um pouco mais sobre as relações entre os vários intervenientes num jogo de andebol.
Foi, também, um privilégio pessoal poder coordenar esta ação.


3. EXPERIÊNCIAS ADQUIRIDAS
Deste torneio levo duas coisas muito boas. Além de toda a experiência ao nível logístico, principalmente naquilo que será necessário exigir para torneios futuros com esta dimensão, levo comigo a certeza de que os árbitros presentes (jovens ou menos jovens) cresceram um pouco mais neste torneio, como árbitros e como pessoas.
Além disso, a experiência que mais me marcou foi a honra de dirigir vários jogos de Andebol Adaptado. Não estive no torneio de andebol para deficientes intelectuais, mas estive nos jogos de andebol de cadeira de rodas. O espírito competitivo esteve sempre de mãos dadas com o fair-play, e penso que muitos intervenientes do andebol de 7 deviam e podiam aprender um pouco com estes jogos, no que toca ao comportamento em campo. A força e a garra que todos os jogadores demonstram, só tem paralelo no respeito mútuo com que se encaram no jogo e fora dele. Estar naqueles jogos foi verdadeiramente um privilégio.

Se sempre disse que o árbitro é só mais um elemento em campo, ao dirigir estes jogos essa minha convicção saiu reforçada.


Sem comentários: