domingo, 27 de setembro de 2015

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS 2015/16

As orientações técnicas para 2015/16 da Federação de Andebol de Portugal não diferem muito das que foram dadas na época anterior. Elas já foram, aliás, colocadas no portal da FAP há já algumas semanas. Com este post pretendo, apenas, fazer chegar essas orientações a quem, eventualmente, não as tenha lido.
Apresento as orientações de forma muito sumária. Para mais informações, o ideal é consultar o portal da FAP.

1) Bola de Jogo
A bola de jogo, obrigatória em todas as competições, é a que está descrita no Comunicado Oficial nº 12 da época 2014/15.

2) Lista de participantes
As listas de participantes devem ser retiradas do sistema, com possíveis alterações a serem efetuadas manualmente, mediante apresentação de documento de identificação.
Podem conter o máximo de 16 jogadores e 4 oficiais, sendo o Oficial A o responsável pela equipa. Apenas um Oficial deve estar de pé no decorrer do jogo.

3) Treinador
Tem de estar presente, em cada jogo, um Treinador. 
O jogo não se deve realizar sem a presença de Treinador.

4) Intervalo
Exceções à regra que determina a duração dos intervalos deverão ser previamente autorizadas.

5) Time-out
O cartão deve ser entregue em mão ao Oficial de Mesa.
Podem ser usados 3 time-outs por jogo, 2 no máximo em cada parte e apenas 1 nos últimos 5 minutos de jogo.

6) Lesão de Árbitro
Um árbitro só pode ser substituído antes do jogo começar. 
Sempre que um jogo tenha início com árbitros de recurso, deve terminar com os mesmos árbitros de recurso.

7) Equipamentos eletrónicos
O uso deste equipamento de comunicação entre árbitros necessita de autorização prévia da FAP.

8) Desqualificação no último minuto
As situações que justificam relatório disciplinar estão descritas na Regra 8.

9) Cartão branco
Aplicar-se-á na fase nacional dos campeonatos de iniciados e iniciadas, para premiar o respeito e o fair-play.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

ÉTICA NO DESPORTO

Nesta fase em que o tiro de partida para as competições está a ser dado, quero deixar uma mensagem mais sobre ética e comportamento. Provavelmente a última desta pré-época.

Não pretendo ser, como nunca pretendi, mais papista que o Papa. Mas durante a minha carreira de árbitro sempre fiz questão de dar o meu melhor para que os jogos decorressem dentro do maior espírito de respeito e fair play possível, nomeadamente os jogos de camadas jovens.

Quanto aos jogos de miúdos, e como o coordenador do Plano Nacional de Ética Desportiva (PNED), Dr. José Carlos Lima, mencionou na sua intervenção na última ação de formação para árbitros e observadores, estes jogos deveriam servir para ganhar competências, e não para competir. Não vou correr o risco de me repetir relativamente ao que já escrevi em outras ocasiões, com a exceção de um novo apelo aos pais para incutirem um bom espírito desportivo nos seus filhos porque, citando novamente o Dr. José Carlos Lima, a importância do exemplo é fundamental. O que os filhos veem os pais fazer, fazem também.

Nos jogos de adultos, então os atletas têm uma palavra muito grande a dizer sobre a forma como decorrerá cada jogo, cada jornada, cada competição. É possível competir, procurar a vitória e lutar para ganhar, mantendo o espírito de respeito e fair play por todos aqueles que assistirão a cada jogo.
São vocês os exemplos dos jovens atletas. É a vocês que eles querem imitar. Ajudem-nos, com bons exemplos em campo e fora dele.

Quanto aos árbitros, reforço a necessidade de se manterem conscientes da responsabilidade que a própria função acarreta. Sejam também educadores nos jogos dos mais novos, sejam bons juízes nos jogos dos mais velhos.

Este post é curto, e tem o objetivo único de, como já referi, apelar à consciência de cada um de nós, para procurarmos um Andebol melhor, um Desporto melhor.

BOA ÉPOCA A TODOS!